01/07/2013

O Escritor em Mim



Se devo escrever baseado no que sinto, então hoje não escreveria nada.

Olho para o relógio da parede, está parado a mais de três meses, marcando sempre o mesmo horário, 7:15. Assim como ele, estou parado em algum lugar, onde não existe nem criatividade nem o desespero, olho ao meu redor e nada me interessa.

Faço aquilo que poderia despertar um mínimo de mim, penso no passado e nas pessoas com quem já vivi tentando despertar algum calor, a prova da vida vazia é minha falha. Lembro-me de cada atuação, gestos, jeitos e também daqueles momento em que achava que era normal o sentimento.

Penso o que mudou em mim nesses últimos dois anos, houve até uma expressão de minha áurea, eu achei realmente que tinha encontrado meu lado humano através da felicidade e das discussão; cada sorriso e cada  palavra alterada pelo tom marcante da sua voz me faziam sentir vivo, um deleite a parte seria escutar-la novamente, assim me confundi por tanto tempo, uma paixão que cresceu pela amizade e se espalhou nos céus como algo belo que pelas estrelas encontrou o caminho à lua.

Tudo se tornou uma ilusão, cada detalhe e cada música, cada tom era realmente único porque lembravam o seu tom, um amor depois do tempo ficou claro, amor que nunca acabará e cada aventura que tiver será apenas uma busca pela felicidade.

Um sentimento que achei sentir, o que me tornou vivo por muito tempo, mas a verdade já sabíamos, sou um escritor e a mim só resta escrever as histórias transmitindo o melhor possível de cada sentimento sem realmente senti-lo, esse é meu estilo, esse é meu designer.

Um dia encontrarei você e até lá apenas sonharei com esse dia.