O Médico e o Monstro
Porque me chamam
porque querem que apareça
porque a existência importa tanto
Porque me provocam
A negritude dentro que me consome
as sombras sobre os meus olhos
o ódio que só cresce
as provocações que não param
Tudo que eu queria era um amor
tudo que eu recebo é apenas a dor
pobre louco é minha mente
pobre e inocente
Nem morrer eu consigo
maldito sejam aqueles que me controlam
maldito ar de prepotência
maldito argueiro sobre meus olhos
A fúria espalha-se em minha consciência
eu sei que quero,
eu sei que sou
O médico que esconde o monstro raivoso