Pararam de olhar para o mundo dentro de si
Grande e verdadeiro, uma fazenda metropolitana de criações abstratas e divertidas, mundices humanas e limpezas extravagantes, encharcado e seco. Já paramos de imaginar o sentido abstrato das palavras que falsamente compreendemos, gostamos do fácil e rápido, curtimos o medíocre até enjoarmos e então pulamos para outra aventura que acabará, talvez, mais rápido que a antiga, preenchendo a vida de momentos insignificantes desprovidos de lembranças e felicidades duradouras.
O que realmente existe e que não conseguimos mais ver, incapazes de aceitar que algo possa demorar mais que nossa própria existência, somos obrigados a crescer vinte e cinco mil anos em algumas horas, caso contrário seremos deixados para trás, que sociedade é essa na qual participamos ativamente e aparentemente não nos encaixamos, como viver com um dilema ético onde todos pensam iguais e mesmo assim deixam os manipuladores confortáveis.
Enganados por vontade, essa é a nova onda, porque todos sabemos da presença clara e evidente da manipulação e seu poder sobre os descrentes, a forma distorcia e alucinada que os mestres usam para entrar em sua mente sem que ao menos possa tentar impedi-los, claro, vocês não acreditam que são passíveis a manipulação, acham que sua constituição é forte o suficiente para segurar qualquer psiquê lançada em sua frente e pensa como é fraco aquelas pessoas que não tem a mesma capacidade em se esquivar das ondas psicóticas dos seus parceiros.
Sei que todos somos passíveis a erros e nesses erros a sermos manipulados, os de pensamentos fortes muitas vezes são os mais fracos, ser forte cansa e muito rápido, esquivar-se de mundo desgasta e muito antes que a percepção nos alerte, estamos seguindo o jogo por não conseguirmos mais andar, cansados nos entregamos a mordomia e ao luxo de dizer, descansarei um pouco nessa maré psicológica e depois voltarei novamente a lutar contra suas incríveis ondas. Dez anos depois, quando vemos nossos filhos nascerem percebemos que estávamos na mesma onda e que agora já é muito tarde para ser idealista.
Vejo apenas o que está a minha frente, mas imagino muito além do que o meu proposto futuro, somos capazes de fazer o impossível e limite apena é questão de opinião mal formada a cerca do que já conhecemos. Grandes descobertas ainda estão por vir e sei que serei o descobridor de algumas delas, viva ao novo século que batizo de século cego da manipulação.
Vivemos confrontando nossa essência e esquecemos que ela nos dá a força.