Construir caminhos, destruir pontes, plantar armadilhas, traçar rotas, destroçar ilusões, inserir ideias, calcular erros, vislumbrar pequenos detalhes, ser o que mais ninguém consegue e sem o menor remoço do que tudo isso possa dizer, aprender a com a vida e usa-la a seu favor, conseguir em pouco tempo objetivos aparentemente distantes por ser incapaz de ter qualquer tipo de emoção.
O mais egoísta de todos e talvez o único que possa realmente pensar no bem altruísta. A satisfação pessoal com certeza é uma dos maiores prazeres, porém quando satisfeito começa a olhar ao redor resolvendo as deficiências daqueles por perto, mas para isso precisa estudar, em em um certo ponto controlar a vida, facilitando os caminhos a serem impostos, mostrando os erros que possuem e permitindo a chance de concerta-los.
Atroz aos olhos de quem imagina sua capacidade, consegue penetrar nas mentes mais fechadas e implantar ou remover pequenas ideias do que quer e do que deseja, facilitando a compreensão e diminuindo o calculo de erro. Nada do que faz é por impulso, cada passo é montado em mente, mesmo os mais rápidos, não se permite agir de uma forma que não se conheça, pois antes de estudar ao mundo em seu redor é necessário conhecer a si mesmo e esse talvez tenha se tornado seu maior desafio, controlar a própria essência para que não o atrapalhe em um futuro próximo.
Por trás de toda perfeição reside um ser preso dentro de si, um alguém não revelado, acumulado com o tempo, empático ao mundo em que se vive, as tragédias, um monstro por natureza, formado por seus estímulos reprimidos e a perversidade estudada em cada um que cruzou com sua trajetória, tornando para cada uma jornada para todos aqueles que permanecem ao seu lado. Sua imperfeição é interior e quanto maior o seu controle, maior será o monstro dentro de si.