Admiro vagamente aqueles que tem a capacidade de sonhar, pois conseguem de uma forma peculiar enganar a própria mente renovando expectativas e experiências. A admiração é proveniente da incapacidade que possuo sobre o assunto em questão, existem muitas teorias sobre minha condição particular, entre todas, as mais aceitas são os traumas, a repreensão e a insignificância. Cada teoria tem seus pontos ortogonais e paralelos, mas antes de qualquer análise é necessário identificar o que seria o sonho.
Abrange toda significância o conjunto de imagens, de pensamentos ou de fantasias que se apresentam à mente durante o sono; Ato, pessoa ou objeto visto ou imaginado durante o sono; seqüência de idéias soltas e incoerentes às quais o espírito se entrega; devaneio, fantasia; plano ou desejo absurdo, sem fundamento; fantasia, utopia, ficção; desejo vivo, intenso, veemente e constante; aspiração, anseio; coisa ou pessoa muito bonita; ideia ou ideal dominante que alguém ou um grupo busca com interesse ou paixão; visão involuntária que ocorre a uma pessoa em estado de vigília; conjunto de imagens, lembranças ou de impulsos inconscientes, condensados, elaborados, simbolizados ou então distorcidos, que se experimenta durante o sono, mas também em outros lapsos de atenção, e cujo significado é normalmente oculto para o ego.
Em todos os casos apresentados, nenhum se encaixa em meus pensamentos, ao acordar não tenho nenhuma recordação ou lembrança do que ouve durante o sono, causando a impressão as vezes de que o tempo que delimita a hora em que deitei até o momento do despertar passou instantaneamente; quanto as expectativas, simples, tenho apenas objetivos, metas e não ilusões ou distrações. Não sonho talvez porque seria inútil o sonhar e admiro porque deve ter seu valor atribuído, afinal está na maioria massiva das pessoas causando e reafirmando seu significado.