20/06/2014

Déjà vu em loop.

Walking Light - Beck


Engraçado como os acontecimentos tendem a seguir um padrão que por mais que pareça diferente é realmente a mesma coisa vista de um ponto de vista diferente. No fundo vivemos repetindo todos os nossos erros e acertos, mudando apenas os momentos que ocorrem. A importância é apenas algo que damos para valorizar algo acima dos demais acontecimentos.
Em um futuro muito próximo nos deparemos com catástrofes naturais ainda mais terríveis do que as já passadas, catástrofes essas derivadas de nossas ações mais repugnantes contra a natureza. Porém, contudo e no entanto a natureza apenas obedece um ciclo curto, médio e longo onde pouco interferimos sobre sua duração e sobre as consequências que terão. É claro que a vida que conhecemos precisa de certos pré-requisitos para continuar queimando e no momento que conseguimos compreender e manipular esses elementos, também nos possibilitou a destruição da mesma através de abordagens humanas.
Devemos controlar nosso ímpeto por destruição para manter uma vida sustentável, mas é de fundamental importância entender que nem todos os desastres são causados pelos homens e nem toda destruição fora tomada por uma mente maligna. Apenas a natureza pode determinar o que a natureza é, nos supomos com nossos cálculos e teorias o que possa ou não ser verdade sobre essa imensa realidade em que queimamos.

Viver não é apenas nascer, envelhecer e morrer. Existe mistérios por dentro dessa magnífica imensidão de perspectivas e ilusões onde nos perdemos e mais uma vez voltamos ao que chamo de ponto médio, onde voltaremos a cometer os mesmos erros e acertos e desistências, afinal esses detalhes fazem parte de nossa essência e unicidade.