07/06/2013

Torre


As vezes a dor que dói acerta fundo em meu peito
as vezes não sei o que falar,
as vezes o mundo não faz sentido e meus objetivos ficam tão distantes.

Nesses dias me sinto impotente
metade do que sou
e uma formiga perto do que quero ser.

Como a Torre de Babel
tudo parece tão claro
meus objetivos são tão únicos e raros
e de repente todos começam
a falar em uma língua diferente
para que a torre começa a cair.

Tento pisar forte no chão
gritar com a parede
morder minha toalha
tudo para que a dor passe
mas nunca é o suficiente.

Vejo com o passar do tempo
que estou me transformando
e isso é ruim, porque sei para onde vou
e odeio esse caminho, só, frio.

Queria tanto um calor
um apoio.