Parte de algo que estou a escrever, faz um todo parecer tão
pequeno e cada detalhe tão grande.
Podemos igualar todas as nossas ideias e esperanças há uma
única folha, uma carta na manga, um plano b, tentando usar no momento certo e
rezamos para que funcione. As vezes esperamos tempo demais, outras, fazemos
muito brevemente, afinal nunca saberemos qual o tempo certo para se agir da
forma certa.
Como a noite que cai rapidamente e do dia que esbravece todo
esplendor sobre os olhos atentos dos seus admiradores, saberemos apenas que a hora certa chegará algum dia. Sem preparação
a faísca que possa ascender, somos a folha de nossas ideias e tão facilmente
queimada por uma pequena brisa, apagados ou renunciados por uma simples margem,
os menores e mais importantes seres, os causadores das maiores dores em nome
das nossas maiores alegrias.
Viva a nós então, seres decrépitos cheio de vermes em nossas
ideias, manipulados pelos bonecos que criamos, somos criadores, sim, de caos,
desordem, bagunça e destruição, somos o mal e a praga que existe e ainda por
cima de qualquer aspecto existente, ainda negamos a salvação, é tão simples
passar pela vida, ser escolhido, falar besteiras, não crescer de fato, simples
como beber a água ou respirar.
Um dia talvez a humanidade perceba que a única salvação é o
amor altruísta que podemos um dia sentir, se e apenas se, permitimos de coração que essa forma nos desbrave como aquilo que faríamos pelo outro sem ao menos calcular as possibilidades de não sermos egoísta e tentarmos tirar algum proveito, corrupção só existe porque permitimos queremos que ela exista.
Amor, aquele que um dia acreditei nunca sentir.