29/09/2013

O Fluxo da Vida

Então eu a conheci no meio das palhas e me fascinei com o que descobri.

     Somos incapacitados de prever o que acontecerá em seguida e com que rapidez acabará, temos apenas uma noção frágil do que seria real e do que podemos fazer para prolongar o que mais gostamos. Por alguns minutos eu observei suas fotos, li seus textos, percebi algo mais, indescritível, causando em mim uma forte sensação e por consequência a vontade de lhe dizer, mas não da maneira habitual, não sou habitual, sou inconstante e mudo muito rápido com as impressões taxativas e repreensivas. Resolvi escrever o que senti e porque.

     Não procurava nada diferente do habitual, textos fúteis, imagens clichês, o que todos tendem a fazer em algum momento da vida sem se dar conta que se perde a essência quando não existe foco ou não está relacionado o suficiente. Nesse desinteresse eu vi um pouco de mim em algumas de suas frases e em um texto específico eu li um sentimento que já senti e talvez por ter escrito o que eu gostaria de escrever a um tempo atras, essa semelhança e afinidade me levou mais próximo, ou seja, conseguiu sair do clichê quando suas palavras me entrelaçaram deixando em minha mente uma pergunta pouco ortodoxa e trouxe novamente uma nostalgia dolorosa.

     Imagino que existam pessoas parecidas, inconstantes, variáveis, com vida e experiências nas costas, com história e principalmente com o ardor nas palavras que fazem-nas ganharem vida. Por essas palavras fui atingido como um flecha, e como antes dito, tento prolongar sentimentos que gosto, por isso eternizo com essas esse momento tão inesperado.

Hoje olhei para os céus perguntei o que teria reservado para mim.