24/10/2013

Concordo em Interpretar

Em relação ao que sabemos, em que afirmação existimos, em que mundo podemos viver.

     As palavras tendem a nos enganar o tempo todo e as histórias são divertidas mesmo que não compartilhadas, somos então frutos ainda esperando para ficar maduro, cair, molhar a terra e ser absorvido então começarmos a criar raízes e então nos fixar no chão firme, crescendo forte para finalmente darmos nossos frutos, que depois de maduros também cairão e formaram árvores. A analogia tem tamanha veracidade que acaba por indagar sobre o que realmente somos, sobre o que a sociedade nos impõe, sobre nossas razões interiores, sobre nossos costumes, seguimos ou somos seguidos baseados em alguém que criou ou copiou algo de algum lugar e então formou o estilo atual.

     Um simples então, estilo, persona, personalidade, caráter, dignidade, posso passar anos tentando definir quem criou esses valores e no final me conformarei com uma resposta padrão, os valores são meus e provavelmente eu os criei. Outra coisa que também acho interessante, o errado nunca será certo a menos que alguém faça parecer certo, por isso somos regidos por uma lei de tripla variância onde existem de formas complexas interpretações variadas sobre o que quer dizer e quando quer dizer, ou seja, por mais que seja de direito, ainda é confuso e duvidoso.

     Fazendo uma ultima analogia, economia ou melhor microeconomia, setor muito interessante de se estudar por suas peculiaridades, diferindo-se de fato da macroeconomia por simples detalhes e em alguns casos interferindo diretamente. No caminho padrão e lógico o macro interfere diretamente no micro, mas e quando os papeis são invertidos, quando os mercados não forem perfeitos, quando teremos livre concorrência, ou melhor, um modelo de concorrência perfeita que ultrapassasse barreiras e dizibilidades, atomizações e homogeneidade, quando tudo isso acontecesse o que nos tornaríamos, máquinas?

Apenas um ponto de vista confuso sobre um assunto sem formação.