Somos aquilo que temos ou aquilo que sambemos?
Um dia a ideia ainda será mais valorizada do que
aquilo que possa possuir. Por sermos parte de um todo construímos em igualdade e cooperação,
aqueles que possuem mais bens são considerados avantajados e por isso,
invejados, já os desprivilegiados são destacados pela pena, isso mesmo, pena. Considero
o pior sentimento que um humano pode ter pelo outro, já que para sentir pena
você necessariamente tem que acreditar que aquela pessoa estaria vivendo em uma
condição deplorável, abaixo do nível humano.
Tudo isso nada tem haver com o que quero dizer
realmente, apenas achei interessante mencionar o quanto é hipócrita a sociedade
que vivemos que procura sempre ver o superficial e esquece-se de olhar no fundo
de alguém, o descostume é tanto que quando somos atingidos por olhos alheios
querendo esmiuçar nosso interior para completar alguma satisfação, rejeitamos,
passamos muito tempo aprendendo a sermos invisível que quando olham em nossos
olhos incomodam, como se todo o trabalho até então fosse em vão.
A pergunta certa não é se somos aquilo que sabemos e
sim o porquê de termos começado a querer ficar invisível, treinar esse lado
oculto onde as câmeras não possam nos detectar. Outra pergunta até mais
caprichosa seria o porquê da sociedade inibir tão friamente as crianças que têm
como sonhos a base forte para enfrentas as dificuldade, mesmo que poucas, mesmo
que sejam apenas aliens, porque reprender criaturas tão maravilhosas quanto nós
já fomos.
Algumas perguntas nunca serão respondidas, mas algo
bom sempre acontece, felizmente temos uma harmonia proporcional onde coisas
boas acontecem paralelas e em igual valor com as tragédias, isso ocorre para consigamos
superar e crescer, evoluir. A vida não é difícil, apenas temos que olhar de outro
ângulo para vermos a beleza.