06/01/2014

Nenhuma Palavra

Fechar nos braços cruzando olhares, nem todos os dias são úteis já que sempre a um oposto para cada ideia e idealização que possamos produzir, a sempre um desafio para travarmos, somos únicos enquanto a virgula existir, fato esse que nos iguala também.
Amar também é um conceito, não preciso ser um sábio para poder enganar minha própria mente, só preciso acreditar que nunca mentiria para mim mesmo para começar a acreditar nas mentiras que conto. Pode parecer difícil de entender o que de fato não é, acompanhe a premissa desde o princípio, o bom mentiroso nunca consegue enganar a si próprio porque ele sabe que está a mentir, essa é a sina pela qual vive e provavelmente morrerá.
Agora o que acontece com aquelas pessoas que acreditam nas mentiras senão a arte de transmitirem sua arte, o feito de produzir uma mentira inocente por acreditar que é verdade, mesmo sabendo que aquele cara que a contou era um mentiroso, basta apenas acreditar em algum detalhe para que a mentira fixe e perturbe os menores pensamentos.
Falemos então dos apaixonados, criaturas de tamanha distinção no meio social que deveriam ser isolados em um local afastado para pesquisas futuras, a esses dedico este parágrafo. Amor, um conceito que gera muitos conceitos, porém nunca aquele que ele quer passar realmente, porque o amor pode ser tudo ao mesmo tempo que necessariamente não precisa ser absolutamente nada, mas então, o amor é capaz de cegar os apaixonados, paixão também pode ter esse efeito, mas em quantidades extremamente pequenas. Dizemos que o verdadeiro cego é aquele que não quer ver e é desse tipo de cego que me trato, uma pessoa que acaba por ver toda a verdade sobre seu parceiro, por mais cruel e hipócrita que possa ter sido a revelação, segura-se em mentiras, que nem seu pobre raciocínio possa determinar a origem, para destruir toda a verdade que lhe fora revelado e essa é a verdade do verdadeiro cego.

Porém nem tudo no mundo gira em torno de mentiras, existe também a natureza e todo um universo além das concepções humana que nos conduzem.