Talvez não perceba o que quero te dizer porque não falo com palavras diretas.
Não sou do tipo que te mostraria a verdade de cara, nunca mentiria, mas você tem que merecer minhas palavras e ações, comigo sempre será no difícil, tenho minha virtudes, mas nenhuma delas tem haver com a importância da ignorância, vivo de pequenas complexidades do dia-a-dia e admiro o que merece valor.
Somos como a água e o vinho, nos misturamos e diluímos cada substância que nos comportam, em pequenas doses podemos até agradar, mas em grande quantidades existe um certo desconforto da parte dos outros, alguns percebem e aprovam e outros sempre rejeitarão por ser diferente, algo entre o que já conhecem e o que nunca poderá ser tabelado.
Entre parábolas vivas, sabemos que a realidade está ali fora esperando apenas um tapa para se constituir em um material sólido e vivido, como se cada frase importante fosse constituído de mármore talhado e posto em praça pública, ouço sempre essa frase, o poder das palavras. As palavras não tem peso, apenas comportam sentimentos.
Os sentimentos necessitam de dois pontos, o emissor e o receptor, quando ambos estão conectados existe um fluxo, uma transmissão , quanto mais conectados os pontos estiverem mais rápido será esse fluxo. Essa conexão é dada muitas vezes a um sentimento em comum que serve como chave de acesso, a depender da intimidade desse sentimento dar-se a relação inicial do indivíduos, chamamos esse fenômeno de química entre duas pessoas.
No momento que esse fluxo é aberto as palavras começam a comportar os sentimentos e podem ser usadas para machucar ou curar ferimentos, ficando a escolha do emissor da mensagem. Muitas vezes esse argumento podem ser uma faca de duas pontas porque não se pode garantir quando as duas partes estão em conexão, para isso é necessário confiança.