Ansiando o âmago, vontade aparentemente incontrolável clamando para ser cevada em uma conversa introspectiva com meu íntimo. Descubro-me a cada dia que pertenço a uma nova ceita, culto, moradia estagiária de datação duvidosa.
Concirno a algo maior, afirmando o despojo dos pertences materiais que sobre minha responsabilidade são adequadamente protegidos entregando-me a ideia que a passagem nesse plano condiz apenas a um momento linear representado por característica autônomas de um ser que não me condiz em realidade, como um objeto sem valor e ao mesmo tempo amado a todo o momento, pequeno, frágil, protegido, seguro pelo acaso da probabilidade que está sempre garantindo que as chances são de muitas formas inferiores para aqueles que mais se dedicam.
Baratas e odiosas expectativas, deixadas apenas à sorte e à fé, crianças que procuram nos pais o acalando necessário para não caírem em consternação nos mais difíceis dias. Vontades e desesperos que cercam-nos na atual conjectura formada por quem já viveu e não se importou com os sentimentos que quem ainda estava para queimar sua presença austera imposta pela importância e responsabilidades a lhe atribuídas, então de fato pagamos pelos erros dos nossos ancestrais mais próximos, somos fruto de sua ignorância e desordem, podendo por esse fato encontrar a ordem e reagrupar as partículas subatômicas implicando intrinsecamente no apogeu da subdivisão social ou apenas, em desordem, continuarmos os projetos incertos e inseguros propiciados por nossas famílias até o exato momento.
Parafraseando de outra forma, somos os filhos da terra e do estrelado céu, com sede, clamando por algo para beber da fonte da memória, astutos suficientes para uma repaginação mística da talante alheia. Puro e contraditório, porém concernentes ao que nos uni.
Torna-se significativo quando o esforço alcança resultados positivos.