29/10/2013

Psicanalise da Solidão

Isolo-me para manter um certa distância segura daqueles que estou cansado de interpretar.

Amigos vieram falar com você. Que amigos? quem são esses? 
Pediram para que eu voltasse a um estado normal. Mais uma vez eu pergunto, quem são esses ditos amigo que cujo a face ainda não foi revelada e principalmente quem é você que dita o que vai acontecer?

A fúria e as dúvidas sobressaem de sua mente, interpreta tudo de forma angustiante, não sabe o que é ou quem é, apenas se tortura por ser fraco, mesmo que não saiba o que isso queira dizer.

Nascimento então, ele está nascendo em um local confuso e completamente obscuro, não lembra de si nem dos outros ao seu redor. Amigos que vieram ti buscar dos escombros, pobre louco desvairado que não se contém em seu próprio corpo e sucumbe na própria saliva, melancólico como nos primeiros dias de sua desgraça. Eu sou o narrador, pequeno, você é minha criação, então contente-se em ainda existir, porque amor não há entre nós, apenas uma súbita e passageira vontade de te ver sobreviver mediante tantas dificuldades.

Você quem coloca os desafios em minhas vida? Não responderei nada, essa conversa só exite em sua mente e quando acordar achará que tudo isso foi apenas uma loucura. Ouve parte do que eu digo porque assim quero que seja, mas nada será dito por você, porque não poderá mais nada dizer. Porque está tudo tão confuso? Parece que minha fala se mistura a sua, eu sou o narrado ou a criação? Poderei eu algum dia me tornar um narrador? Não.