Por muito tempo
procurou respostas e por muito descansou antes de recomeçar, procurava sempre novas rotas, novas formas
sempre tentando, sempre diferente, até que em algum ponto de suas história começou
a aceitar que talvez aquilo não fosse realmente para ele que a respostas para
sua pergunta seria, não existe para você.
Porque algumas
coisas simplesmente não conseguimos responder, coisas simples como o que
estamos fazendo aqui, sim, estou lendo esse texto mas ao mesmo tempo eu não
poderia está fazendo outras coisas, o que me levou até aqui, porque minha vida
me direcionou para esse caminho, porque esse texto, porque agora, porque aqui,
porque assim. Perguntas e mais perguntas começam a aparecer quando estamos
procurando uma resposta aleatória, mas essa não era a questão, ele só queria
encontrar o amor.
E procurou por
tempo demais e por muito tempo deixou de acreditar na sua existência, via os
outros, todos estavam a cantar dizendo que amavam, ele queria um pouco dessa
felicidade, sentir finalmente essa sensação que completasse como todos
descreviam, queria mesmo que por algum momento sentir o que todos diziam
sentir, então começava sua busca novamente até que um dia ele não quis mais,
não quis mais viver procurando esse fato que todos dizem sentir.
Ele olhou para
uma flor que estava morrendo, seu caule estava quebrado, alguém havia passado e
provavelmente pisado, colocando-a em seu processo de quase morte. A fragilidade
que nós vivemos é nesse nível, nossos sentimentos não são mais fortes do que
uma simples flor, são capazes de viver sozinhas pelo mundo, se alimentam de luz
e apenas com o toque de suas raízes conseguem absorver tudo que precisam para
sobreviver, mas nossa estrutura é frágil e quebradiça, precisamos nos relacionar
para sentir essa completude. Porém ele não queria mais viver sobre essas
regras, queria fazer suas próprias regras e por isso começou um novo caminho.