Um romântico sonhador que no coração não tem um único amor, exata
contradição. Com tantos idiotas disfarçados, o verdadeiro está à deriva das
mentiras e do esquecimento de suas próprias virtudes. Perdido ao encontro de
alguém, procurando apenas o fim do caminho para que do abismo distante possa ser
jogado e talvez uma faca vazia preencha seu interior.
Tantas ideias percorrem sua mente, transformações da lógica,
alterações do sentido real, o senso de moralidade passa a mudar constantemente
entre o vívido e o compreensível. Aceitar é igual, surreal, mortal.
Transforma-se então no monstro criado por seus semelhantes, aqueles que
acreditou o coração confiar, porém como fora escrito na pedra do luar que em
ninguém nunca poderá confiar.
Conflitos o envolvem por inteiro, a sapiência da calma que percorre
junto com a euforia de seus instinto se queixam sobre o exato bem-mal e quanto
trabalho será necessário para desfrutar cada relação que deseja ter. Noções de
realidade são apenas uma faixada louca sobre os tijolos amarelos que o trazem e
o levam; em seu berço mais perigo carrega desde sempre que o confronto já
acostumado pode revelar, apenas no abismo da solidão poderá ser encontrado.
Fora dito uma vez que a luz apenas atrapalhará a visão e por isso a
felicidade também deve ser cortada do seu íntimo senso de noção, assim quando
do nada nascer sobre as sombras que possam percorrer, nenhum mal o fará aquele
que parte em resposta, a dor será apenas o ensinamento necessário para que o
certo seja encontrado. Demasiado e intenso resto mortal de sua carne vital.
Monstro formado sobre as escuridões transcendentes de suas ideias mostra-se
para o mundo como o guardião do tesouro e não tema, quando acreditar que possa
está no caminho, mais uma vez mostrarei que está errado.
Não te trouxe a vida para a felicidade encontrar, siga no escuro
sobre as ondas do medo e do caos, seu caminho será revelado e um pouco mais
tarde saberá o que o destino reserva para você, o que eu deixei guardado.