O nome
magnetismo vem da Grécia antiga, para ser mais exato de uma cidade chamada
Magnésia, onde eram encontrados um mineral que tinha a capacidade de atrair o
ferro, esse material foi chamado de Magnetita.
No século VI
a.C. Tales de Mileto tentou explicar esse fenômeno como uma espécie de vida que
existia dentro da Magnetita e do Âmbar, essa vida se comunicava com o ferro,
passando um pouco dessa vida para ele.
Séculos se
passaram e essa explicação continuou.
Imagina-se que
os chineses já haviam descoberto o magnetismo antes dos gregos, porque existem
artefatos datados de 300 a.C. que são uma espécie de bússola feita com uma
colher de magnetita.
Porém foi na
Europa, na era das navegações, que os estudos sobre o magnetismo ganharam mais
importância, e em 1292 foram nomeados o polo norte e o polo sul.
Já em 1600
Gilbert descobriu que era possível imantar por indução, e mostrou pela primeira
vez que a terra poderia ser um grande imã. Ele construiu um globo redondo com
imãs nos polos e mostrou como isso tinha influência nas bússolas.
Mais tarde,
Coulomb criaria o pêndulo de torção magnética para calcular a forças magnéticas
de um imã.
Hoje, nós sabemos
que o Eletromagnetismo é composto pela eletricidade e pelo magnetismo, e uma
característica importante os distingue é a carga elétrica.
Para a
eletricidade podemos ter corpos carregados positivamente que negativamente,
onde cargas opostas se atraem e cargas iguais se repelem, porém no magnetismo
não temos essa distinção de cargas, apenas uma orientação magnética que
chamamos de polo norte o polo sul magnético.
Imãs, por
exemplo, são corpos de materiais magnéticos, ou ferromagnéticos como o ferro,
cobalto, níquel. Esses materiais são constituídos por regiões de sua estrutura
chamadas de domínios magnéticos.
Normalmente
esses domínios magnéticos estão desordenados, precisando um campo magnético
para alinhá-los, porém com o tempo eles voltaram ao seu estado original.
Imãs naturais
adquiriram sua magnetização por resfriamento de rochas de materiais
ferromagnéticos, como a magnetita, sob a ação do campo magnético terrestre.
Esses materiais
tem uma temperatura limite, o ponto de Curie, onde acima dessa temperatura, os
domínios magnéticos se desorganizam e se tornam aleatórios.
Para a
magnetita, o ponto de Curie é de 585 °C. Nessa temperatura, sobre o efeito do
campo magnético da terra, o material será formado com os domínios magnético já
orientados.
Imãs artificiais
são feitos a parti de um campo externo, e a orientação do seu campo será
determinada pela direção do campo de incidência, exemplo, quando esfregamos um
imã em uma agulha, ou encostamos por um determinado tempo em uma barra, ou até
mesmo pela indução gerada por um campo elétrico.
Desta forma, como vocês já devem ter percebido,
não existe um polo magnético isolado, assim quando partimos um imã, formamos
dois novos imãs, e sua orientação vai depender da forma como os imãs foram
partidos.